terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Hope - IV- Nova facção, Nova Vida.


IV- Nova facção, Nova Vida.
 ―AAAAAAHHHHHHH! – assim que o vento toca meu rosto, um grito de pavor escapa dos meus lábios sem querer, será que este pulo foi para morte? Eu fiquei imaginando que eu poderia acabar como a Alice naquele livro que eu li na escola, que ela cai em um buraco e vai para um lugar incrível. Poderia até gritar de novo, mas não iria adiantar nada, eu ia continuar caindo. Fico segundos sentindo a brisa bater no meu rosto, aos poucos, o buraco negro foi se aproximando, fechei meus olhos imaginando o impacto terrível. Mais ele não veio, senti meu rosto se chocar com alguma coisa áspera e abri meus olhos e vi uma rede. Me viro com a barriga para cima e fico olhando para o buraco acima de mim, fico rindo igual uma idiota, eu pensei que ia morrer. Um par de mãos foram estendidas para mim, peguei e aproximei da borda da rede. Eu olhei para o rosto de quem era as mãos, quando vi que as mãos eram do Tobias, não pude deixar de sorrir. Era ele, meu irmãozinho mais velho que me defendia de Marcus, que contava histórias para eu dormir, que me fazia sorrir quando eu queria chorar. Ele me colocou no chão, me olhou e sorriu largamente, mais em seguida desfez e ficou sério.
―Obrigada, Tobi...
―Qual é seu nome? – ele pergunta, eu franzi a testa em confusão.
―Er... Er... Hope. – digo gaguejando, e ele me dá um sorriso quase imperceptível. Mas eu vi.
―Hope, a primeira a pular! – ele grita para outras pessoas que estavam esperando por nós. ―Bem-vinda à Audácia, vá e espere ali. – ele fala, apontado para as pessoas que gritavam e batiam palmas, faço menção de me afastar, mas ele segura meu pulso esquerdo sem apertar, se aproxima do meu ouvido e diz. ―Estava com saudade, maninha! – sinto ele sorrir, vou em direção as pessoas da Audácia, que estão ali e eles sorriem para mim, levantavam os braços gritando e falam que eu fui corajosa.
Um grito de euforia foi ouvido, eu olhei e era Noah com o cabelo bagunçado e sorrindo, ele veio até a mim e ficou ao meu lado. Olhei para ele e pude ver que ele tinha um olho azul e o outro metade castanho e metade azul e nossa, eram lindos, fiquei olhando para ele, sorri e balancei a cabeça afastando este pensamento. O ruivo que se chama Tony pulou logo depois de Noah, seguido pelos seus amigos, eles passaram por nós rindo, que idiotas. Uma pessoa cai gritando e era Flora, quando Tobias a colocou no chão dava para ver o rosto de pavor, pânico, medo, desespero olhei para Noah e sorrimos juntos ela se aproxima de nós, arrumando cabelo.
Depois que todos os iniciados pularam Eric pula e vem para perto de onde estamos ele para ao lado do Tobias.
―Os iniciados nascidos na Audácia vão com a Lauren e Uriah. – Eric falou com uma voz grossa, eles foram com uma mulher de cabelo escuro e um garoto moreno.
―Bom eu sou Quatro e. - Tobias parou de falar assim que ouvimos uma risada nasalada e olhamos uma garota.
―Quatro? – a garota da Franqueza, com pele morena e cabelos cacheados riu.―Então acho que vamos conhecer o “Um, Dois, Três"? – ela se perguntou, fazendo aspas com os dedos, eu olhei para Eric, que tinha um sorriso debochado no rosto.
―Qual é o seu nome, iniciada? – Tobias rosnou alto, bem perto dela.
―Em... Emma. – Ela falou bem baixinho.
―Então Emma, mantém a boca fechada porque você pode virar uma sem facção! – ele grita, e ela dá um pulo e acena.
―Continuando, eu sou Quatro ela é Tris. - ele fala, apontado para uma garota de cabelos curtos e loiros.―Nós trabalhamos na sala de controle, mas nas próximas semanas, nós seremos seus instrutores. – ela fala com uma voz grossa, meu Deus, meu irmão cresceu bastante.
―Quatro e Tris vão mostrar a Audácia para vocês! – Eric caminha para nossa frente, com cara de desdém. ―Aproveitem, porque amanhã os treinos vão começar! – ele grita e passou por mim, nossos olhos se chocaram, eu fiquei olhando aqueles olhos azuis acinzentados lindos.
Nós seguimos Tobias e Tris pelos corredores da Audácia, pelo jeito tudo por aqui é escuro. Depois de caminhar por vários corredores até chegar a um lugar enorme muito bem iluminado com luminária em pontos estratégicos, com muitas pessoas circulando, crianças brincando nos corrimãos das escadas e com muitas lojas, cafés, bares. Eu me impressionei com o tamanho e também com tantas coisas para fazer lá. Tobias se virou para nós e falou:
―Esse é Fosso, e é a vida aqui na Audácia! Agora vamos para o Abismo.
Seguiu uma escada, subimos alguns andares e de lá de cima dava para ver as pessoas no Fosso, entramos em uma porta e seguimos caminhando, até que podemos ouvir barulho de água corrente. Eu me mantive ao lado de Noah e Flora, que não paravam de olhar para todos os lugares impressionados, paramos perto de uma passagem de ferro que passava por cima do Abismo. Não me aproximei muito, não que eu tivesse medo, pois não tenho, mas vai que um desses idiotas me empurrasse de novo, fiquei olhando as águas do rio que passavam lá embaixo, elas se chocavam contras as pedras. Faziam um barulho agradável, olhei prestando atenção em cada detalhe das águas até ouvir a voz da Tris falando, que me tirou dos meus devaneios.
―O abismo serve para nos recordar que há um limite tênue entre a coragem e a estupidez! – ela fala, em um tom suave, mas séria.
Ela e Tobias passam pela ponte e vamos atrás deles, seguimos alguns corredores escuros, entramos em porta de descemos degraus. E Tris abre e diz:
―Aqui é onde vocês vão dormir nas próximas semanas. – ela abre uma porta, que revelou um quarto enorme com camas de solteiro, pouca iluminação, entramos e eu percebi que era maior do que eu pensava e tinha outra parte mais ao lado, só que não dava para ver.
―Nós vamos ter que dormir no mesmo quarto? – Grace, uma das loiras da Erudição perguntou, incrédula.
―Sim.  – Tobias disse, sorrindo. ―E vocês não viram o melhor! – ele falou, entrando no banheiro com vasos, uns do lado do outro, e sem contar que os chuveiros eram todos abertos para todos verem quem estivesse tomando banho.
―Ai meu Deus do céu! – eu exclamo incrédula, olho para Flora e Noah que me olham do mesmo jeito, volto o meu olhar para os outros, que me olham. ―Isso é sério mesmo? – eu os questiono, olhando para Tobias e Tris, que acenam.
―Sim! Bom vocês tem cinco minutos para trocarem de roupa, nós vamos esperar do lado de fora. – Tris fala e sai pela porta, com Tobias no encalço.
Eu, assim que eles saem vou para o canto do quarto e pego a cama da parede, Noah e Flora escolhem as duas mais perto da minha cama.  Pego as peças de roupas fornecidas pela Audácia, tiro minha minhas roupas e ouço assobios, olho para onde vem, há três camas da minha estavam Tony, Liam, Tyler e Bob me olhando como se eu fosse um objeto, desvio para Noah, que também estava olhando, só que para minhas pernas. Ele desvia assim que vê que eu estou olhando para ele, pegos e coloco minhas roupas o mais rápido possível e saio para fora do quarto com as minhas bochechas queimando. Me encosto na parede e vejo Tobias e Tris se aproximarem.
―Depois do jantar, nós precisamos conversar. – ele fala, olhando para ver se ninguém ia nos ver conversando.
― Ok. – murmuro, tentando conter um sorriso nos lábios, olho para Tris, agora que olhei bem, vi quem ela é a. ―Beatrice? UAU! Você está muito bonita, nunca pensei que ia te ver com o cabelo curto. – digo sorrindo.
―É obrigada, mais agora me chame de Tris. – ela fala, fazendo um certo com a mão.
A porta do dormitório se abriu e os iniciados saíram aos poucos. Tobias e Tris caminham na frente, para mostrar o caminho do refeitório. Flora fica do meu lado conversando com a Emma, assuntos sobre a facção.
―O Noah quer pedir desculpas, mais está com vergonha. – Flora sussurra no meu ouvido,eu olho sobre os ombros e vejo Noah de cabeça baixa, me deu um pouco de pena dele.
―Depois eu falo com ele sobre isso. – digo, a olhando de lado.
―Ah, vai me dizer que não achou ele bonito? – ela me questiona com uma sobrancelha arqueada e um sorriso malicioso nos lábios, eu aceno e abaixo a cabeça com vergonha. ―Ai, ai, ai se ele desse bola para mim igual ela dá para você, eu ficaria com ele. – ela falou, rindo. ―Ele não é só bonito, ele é gostoso! – ela exclama, sussurrando e mordendo os lábios, não me contive e tive que rir, o que fez as pessoas olharem para nós. Caminhamos mais alguns corredores e chegamos a um buraco, e lá era o refeitório, ele estava cheio de integrantes da Audácia, dava para ouvir as conversas aleatórias e sons de talheres. O refeitório é cheio de mesas espalhadas com pessoas comendo e conversando, entramos para escolher uma mesa mais era impossível, pois estavam cheias, vimos uma nascida da Audácia nos chamar para sentar com ela eu, Flora e Noah sentamos de frente para ela.
―Obrigada por nos deixar sentar aqui. – Noah fala, e ela só balança a cabeça.
―De Nada, meu nome é Clare. – ela fala, e continua comendo.
―Ah eu sou Flora, esses são Hope e Noah. – Flora diz sorrindo, eu apostava que ela queria abraçar ela.
―Hope, isso é hambúrguer, coma. – Clare murmura para mim, eu continuo mexendo no hambúrguer.
―Não sei, na Abnegação eu não podia comer. – falo e a olho, eu ia continuar falando, mas o refeitório todo ficou em silêncio absoluto, nós três olhamos para Clare confusos e ela apontou com os olhos para a parte de cima atrás de nós três. Olhamos para lá e vimos Eric com o jeito dele frio, ao lado dele tinha um homem moreno e outros homens.
O homem moreno chamado Max falou algumas coisas sobre a iniciação, nos deu boa sorte e blá, blá e blá eu não conseguia prestar atenção no que ele falava, meus olhos estavam presos no Eric, como ele era bonito, pena que é cruel como todo mundo aqui diz. Eu me perdi olhando ele, que olhava para as pessoas com um olhar arrogante, até que seus olhos focaram os meus. Nós ficamos trocando olhares, ele arqueou uma das sobrancelhas como desafio, eu continuei olhando, sei que isso poderia me custar à vida aqui,mas era meio impossível não olhar para aqueles olhos azuis acinzentados lindos. Eu só fui parar de olhar para ele, que me olhava, quando Noah perguntou se podia falar comigo, eu acenei que sim e sai caminhando para fora do refeitório e me encostando na parede e fiquei olhando para ele.
―Er... Er Hope. – ele fez uma pausa para respirar,levou seus olhos ao chão e depois voltou a me olhar. ―Eu queria pedir desculpas por ficar olhando tão descaradamente para suas pernas daquele jeito. – ele falou tudo e suspirou, coçando a nuca.
―Olha Noah, tudo bem. – eu disse, olhando para ele. ―Não precisa ficar assim ok, naquela hora eu me senti um pouco vulnerável com os olhares. – falei sorrindo, mas ele deu um sorriso amarelo.
― Mesmo assim, não era para ficar olhando, mesmo sendo impossível não olhar. – ele falou, coçando a nuca e corando, eu naquele momento quis morder as bochechas dele. ― Olha, me desculpa? – ele perguntou com os olhinhos de cachorrinho que caiu da mudança, eu olhei aquilo e tive que rir.
―Olha Noah, é claro que eu te desculpo. – disse, me inclinando e dando um beijo na bochecha dele, que corou de novo. ― Você e a Flora são meus amigos, ok! – terminei, o abraçando.
Depois daquela conversa eu e ele voltamos para o refeitório, que estava barulhento de novo, rolei meus olhos procurando aqueles olhos lindos, encontrei sentado em uma mesa na frente da nossa, me sentei no mesmo lugar, peguei bolo de chocolate que eu não comia desde que minha mãe morreu, ela fazia para dar para os sem facção. Enquanto comia o bolo maravilhoso, volta e meia olhava para aquela mesa e via ele me olhando, desviava para não ser tão obvio que eu estava olhando para ele. Depois que eu terminei, eu disse para eles que ia dormir mais cedo porque eu estava cansada, sai de lá olhando para os lados procurando Tobias, continuei caminhando para ver se eu o encontrava. Só espero que eu me acostume com esses corredores rápido, por que não quero me perder, aqui dentro existem vários corredores escuros quando eu virei em outro só que esse estava claro eu vi Tobias caminhando. Assim que me viu ele sorriu, chegou perto de mim e sussurrou para eu acompanhar ele. Caminhamos para uma parte da Audácia muito mais movimentada com crianças e adultos. Subimos três lances de escadas e viremos em um corredor, ele parou em uma porta e pegou as chaves do bolso, abriu, revelando um espaço com a cama bem no centro e o guarda roupa bem a frente dela.  A cozinha na ponta direita com uma porta que dava para o banheiro e na ponta oposta na frente da porta estava um sofá com um tapete no chão no canto tinha um vaso de flores. Nossa, meu irmão cresceu e amadureceu mesmo, nem consigo acreditar que ele, aquele garoto alto magricela que tinha um sorriso lindo que dava vontade de sorrir junto, virou um homem musculoso e sério.
Ele fechou a porta, sorriu e me abraçou tão forte que eu achei que ia ficar sem ar, ficamos naquele abraço por um bom tempo, eu pude sentir minhas lágrimas brotarem dos meus olhos e deixei escaparem meus soluços que eu estava guardando tanto. Depois de cinco minutos de choro, me desvencilhei do seu abraço, me afastando dele e vi que ele tinha algumas lágrimas nos olhos.
―Hope, eu senti tanta saudade de você. – ele falou, me abraçando de novo.Senti lágrimas molharem minha camisa e acabei chorando também. ― Não era para você estar aqui e sim na Erudição, como você mesma disse. – ele me falou, limpando as lágrimas.
―Disse, mas eu queria ficar perto do meu irmãozinho mais velho. – eu disse, rindo e chorando de emoção. Ele me olhou e riu. ―Sério Tobias, você mudou, você era um garoto alto e magricela e agora é um homem bonito, musculoso e arrasador de corações. – falei olhando ele, que soltou uma gargalhada que eu já estava acostumada a ouvir.
―Sim, eu mudei. – ele murmurou,sorrindo. ―Todos mudam.
―Sim, sim mas a sua mudança está ótima. – eu falei fazendo certo com a mão. ― Olha só, você tem bíceps agora, antes não. – falei rindo e apontado os braços dele.
―Ah olha quem fala você também mudou, agora está mais alta! – ele terminou rindo e mostrando a altura que eu era antes.
―Ah,cale a boca, Tobias! – disse, indignada com o fato de ele estar brincando com a minha altura.
―Uma coisa que eu quero te falar. – ele fez uma pausa. ―Não vamos contar que somos irmãos, podem achar que eu estou te dando favoritismo, e eu não quero isso. – ele falou, limpou a garganta e me olhou. ― E me chame de Quatro, ok? – disse, me olhando esperando uma resposta.
―Ah, até quando estivermos sozinhos? – o questionei,tentado fazer uma cara de cachorrinho sem dono. ― Qual é, eu não vou chamar você de Tobias e nem Toby na frente deles. – falei rindo, e ele me abraçou de novo, me apertando.
―Me chama de Toby na frente deles e eu te deixo sem bolo de chocolate. – ele murmurou enquanto me abraçava, eu continuei rindo.
―Ok, agora sério, você ai lindo, musculoso e sedutor está arrasando muitos corações? – falei brincando com ele, porque eu tinha ouvido as garotas da Erudição falando que ele era bonito, ele riu e quando foi falar a porta se abriu. ―Tris? – olhei para Tobias e depois para Tris, e entendi tudo. ― Ah claro, que idiota,vocês são namorados! Ah, que lindos! – terminei de falar puxando a Tris e dando um abraço bem forte e disse. ―Cuida dele para mim, ok? – ela só acenou a cabeça e desfiz do seu abraço.
―Bom amores, eu preciso voltar para o dormitório Flora e Noah devem estar me procurando. – falei, indo para porta.
―Espera, vou te levar. –Tobias falou caminhando.
―Não, não, eu acho o caminho. Vou deixar vocês sozinhos. – falei, abraçando Tobias e depois a Tris de novo. ―Tchau um, dois Tris e Quatro. Falei rindo com o trocadilho com os nomes.
Sai de lá olhando para todos os lados, para me lembrar de qual caminho pegamos, cheguei às escadas depois de errar umas quatro vezes o lugar delas. Desci ela, caminhando devagar para não tropeçar e cair de cara no chão, chegando ao último degrau parei e fiquei olhando para ver qual era o corredor certo. Caminhei por eles, lembrando que eu tinha pegado alguns corredores escuros e vi um escuro, fui caminhando até que ouvi botas baterem fortes no chão e me desesperei, pensei em correr, mas ia fazer muito barulho, então continuei caminhando.
―Iniciada? – ouvi um grito grave soar alto nos meus ouvidos, olhei para trás e vi que era Eric. ―Você não deveria estar dormindo? – ele falou alto, me fuzilando com os olhos.
―Eu estava indo, mas eu me perdi nesses corredores. – disse sem graça, e olhei para baixo.
―Eu espero que seja a primeira e a última vez que eu veja você ando fora do horário. –Ele falou, irritado e cerrando os punhos. ―Olhe para mim quando eu estiver falando! – ele gritou nos meus ouvidos eu só dei um pulo e olhei para ele com medo.
―Des... Desculpe, senhor. – eu falei, com a voz chorosa.
―Engole esse choro agora, careta. - gritou novamente.
―Meu nome é Hope! – eu gritei com raiva e na mesma hora, me arrependi e tapei os lábios.
Ele se aproximou, até que eu parei na parede e olhei para baixo, mais ele levantou meu rosto e gritou no meu ouvido:
―Você me deve respeito! – eu dei um pulo com a voz dele no me ouvido, ele segurou minha cintura, a apertou e falou. ― Ou vou te dar uma lição! – esta última frase ele sussurrou no meu ouvido. Novamente me arrepiei, ele abaixou o rosto, colocando na curva do meu pescoço e ficou ali. Ele se afastou, me olhou, mordeu os lábios e sai caminhando sem dizer como eu voltaria para o dormitório. Continuei andando, mais alguns corredores aleatórios e enfim encontrei e fui caminhando, todos estavam dormindo. Fui para minha cama, tirei os sapatos,entrei debaixo das cobertas e tentei recapitular tudo. Meu irmão está mais velho, bonito e namorando, que feliz eu estou por reencontrar ele de novo. Mas e o Eric, o que ele quis dizer com “Ou vou te dar uma lição?” E por que ele ficou agarrando minha cintura e cheirando meu pescoço?

Acordei com o som de metal batendo com metal e ouvi a voz de Tobias gritando que tínhamos cinco minutos para levantar, se vestir, comer e ir para o Fosso.

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