terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Warros of Time: Chapter I - The beginning


Chapter I - The  beginning


P.O.V  Victória  Brown

Eu  estava  arrumando  minha  mala  para  a  Terra.  Minha missão não  seria fácil, mas também não era  impossível.  O  sucesso  tem  que  ser  uma  certeza.   Não podemos  falhar.    Se falharmos nossa  casa morrerá.  O planeta Valaris sempre foi tão belo. Agora, ele estava  desgastado, por  causa  da guerra  e  também  da  falta  dos  cristais. Eu  ainda me  lembro das   lutas na  academia  e  da  alegria  das  crianças.   Eu  ainda   me  lembro da  comida  da  minha  falecida  tia  Carla  que  morreu  por  causa  dos  malditos  Silveres.  Infelizmente,  os  velhos  tempos  estão  distantes.     Minha  única  esperança  é  conseguir fazer  com  que  os  velhos  tempos  retornem.  Mas,  para  isso  o  sucesso  dessa  jornada  na  Terra   é  crucial  para  o  futuros  de  todos   os  Valarianos.

Termino  de  arrumar  minhas  malas.  Pego  as  mesmas e  vou  para  a  sala  de  reuniões. Assim que  entrei  me  deparei    com  o Conselho  dos  governadores.  Me  aproximei  da  minha  amiga  e  companheira  de  missão Eduarda.  Eduarda  tinha  cabelos  loiros  curtos e  seus  olhos  eram  tão verdes  quanto  esmeraldas.

- Olá  Duda!  -  Cumprimentei.


-  Oi Vick!  -  Me  cumprimenta.   –Estou feliz  que  seja   nossa  líder.  -  Diz  sorrindo.


-   Eu  também estou  feliz  que  todos  vocês  sejam  da minha  equipe.   –Digo  sorrindo para  a mesma.  -  Além  de  meus  amigos,são  os  melhores  soldados  para  irem  a  Terra  comigo  -  Falo   e  depois  vou  até  Samyra.


Samyra  era  ruiva  e  tinha  belos  olhos   olhos  verdes.  Ela  me  olhou  e  me  lançou  um  sorriso  discreto.

-  Oi Victória!  -Disse  Samyra. 


-  Oi Samy.   -  Digo  cumprimentando.

Logo entram  na  sala Daniel,Thais,Ryan   e  Guilherme.   Nos  cumprimentamos  rapidamente.  O  Governador  Young  entrou  na  sala. Todos   os  membros  do conselho  se  sentaram.  O  senhor    grisalho  de  olhos   puxados  se  sentou  na  cadeira.     Ele    tinha 301  anos de  idade. 


-   Bem-vindos  ao  conselho  meus  jovens.   -  Saudou.   –Suponho  que   já  estão  prontos  para  a partida.    -  Disse  o governador e  nos  assentimos  com a  cabeça.   –Antes  de  partirem  quero  lhes  deixar  um  sobreaviso.  Lá  na  terra  não estarão  sozinhos , os  silveres  estarão  lá  camuflados  e  esperando  o  momento certo  para   atacar.  Isso assim  que  vocês  forem identificados.   -  Disse  Young.


-   Espero  não me  decepcionar  com  vocês!   -  Disse  o  governador  serio.    -  Não tenham  nenhum envolvimento com  os   personagens.  Vocês   estão  proibidos  de  ficar  lá.    Vocês  devem  retornar  com  os  cristais.  Este  planeta  é    o lar  de  vocês  e     aqui  permaneceram  até  virarem  cinzas.  -  Finalizou   o discurso.    -  Podem  ir  para  o  portal  dimensional!   - Autorizou   o governador.


Nos  levantamos  e     pegamos  nossas  bagagens  com ajudas  de  alguns  guardas   e  caminhamos  pelo portal.  Passamos  por  um corredor  de  vidro que  me  permitiu  ver   Valaris. Eu  vi  o velho  trem  passando  e   os     prédios  do  centro  da  cidade  que  ainda  não estavam em ruínas.  Entramos  por   uma  porta  de  acesso  restrito  e   subimos  uma  escadaria. Fomos  parar  numa  sala  cheia  de  pesquisadores. 


-  Por  aqui senhores  e  senhoras.   – Disse  um  deles.

Ele  nos  levou  até  uma  porta  e abriu  a mesma.  Nos  deparamos com  um  portal   nas  cores  roxas  e  lilás.    Primeiro  eles  colocaram o  destino  que o  portal  nos  levaria,depois  nos deram um  envelope.   Depois  mandaram nossas  bagagens.  Após isso iriamos  nós. 

-  Vou  primeiro!  -  Falei adotando  a  postura de  líder.


-  Á vontade! -  Disse Daniel,dando de ombros.


Mergulhei  para dentro  do  portal. Senti  meu corpo  amolecer  e senti  ele se  esfarelar.  Notei  que  havia virado  poeira.  Fechei  os  olhos antes  de  virar  poeira  completamente.  Tudo  foi  clareado  por    uma  luz  branca  cegante.  Depois  me senti sendo  tragada  para  algum lugar.   Meu  corpo foi  se  solidificando  aos  pouco,até   que  ficou  em  sua  forma  normal.   Cai  de  cara  no  chão.    Me  levantei  com  dor  e  olhei  em  volta  e  meu  olhar  focalizou  em  uma  placa  que  dizia.


‘Bem-vindo  a Storybrooke’


Warrios of time - Prologue


P.O.V  Victória Brown

Valaris era  um dos planetas  mais  bonitos e  tecnológicos  que  existe.  Conseguimos  equilibrar a tecnologia do homem e  a mãe  natureza.   Nossa  vida  era  maravilhosa e  cheia   de   alegrias.  Até  que a guerra  começou.  A guerra de  Valaris e Silvere.   Criaturas   horríveis  e assassinas  queriam tomar  nossas riquezas naturais.   Seu nome  era  Silveres.  

Eles  iniciaram uma  batalha  sangrenta  contra nosso planeta.   Foram muitos anos assim. Eu estive presente me quase todas as batalhas, pois  no meu planeta  o tempo se passa de  forma diferente.  Por  exemplo, eu tenho 120 anos de idade e ainda sou considerada  uma  adolescente.    Eu lutei por  Valaris ao  lado de  meus companheiros.   Não há  nada  mais  importante  que  meu planeta,pois este lugar é  o meu lar e  isso é tudo que me  importa.

Valaris  estava ganhando  a guerra. Então  o  General  Dipper  resolveu  jogar sujo.   Ele  roubou as cinco fonte  de vida  dos  nossos planetas.  O cristal do fogo, O cristal da água, O  Cristal da Terra,  O Cristal do  ar e  o  cristal do  amor.   Sem  esses cristais nosso planeta está  morrendo lentamente.

Eu achei que tudo estava perdido.  Todos  nós achávamos. Até  que  o  Governador  Young  encontrou uma solução.  Entrar  no planeta terra,que ficava em outra dimensão.    Os  cristais    foram jogados  lá,mas  não em qualquer  lugar.  Eles  foram jogados em mundo fictícios,ou seja  em  universos  imaginários  que os terráqueos  chamam de  livros e  séries.  Para isso,  foram escolhidos  os  melhores  soldados jovens para formar  uma força tarefa para recuperar os cristais e eu estava entre eles.

Eu    e meus  companheiros  assistimos essa séries e  lemos  os  livros indicados. Nossa  primeira  parada era   uma série  chamada  Once Upon a Time.   Iríamos  ficar  na cidade de Storybrooke. A cidade  em que todos  os personagens  de  contos  de fadas existiam.


Nossa  jornada  já  começo....

Hope - V – CRUEL.


V – CRUEL.
Deitei de novo minha cabeça no travesseiro e tapei o rosto com o cobertor. Não!  Eu não posso me atrasar! Esfreguei meus olhos com as mãos, me sentei na cama olhei em volta pude ver que alguns iniciados já estavam em pé ou se levantado. Levantei-me coloquei uma calça jeans preta e uma camisa da mesma cor. Caminhei descalças até as pias do banheiro parei na primeira, me olhei no espelho e vi que meus cabelos estavam parecendo uma vassoura, que eu ia ter que dar um jeito rápido. Lavei meu rosto com a águia fria e desmanchei o coque do me cabelo e tentei pentear com os dedos mais eles estavam muito enredados.
 —Bom dia linda! - ouvi a voz rouca de Noah soar ao meu lado.
 —Bom Dia Noah! - falei olhando de canto de olho enquanto ele lavava o rosto. —E esse bom humor todo? - perguntei olhando para ele que sorrio de lado.
—É que hoje começa a iniciação. - ele murmurou passando por mim e depositando um beijo na minha bochecha e vendo minha tentativa falha de pentear os meus cabelos. —Vamos?! - ele fala indo para perto da porta e me fitando esperando uma resposta.
—Pode ir, eu ainda tenho que colocar as botas. - respondi sorrindo ele acenou e saiu andando ao lado de Emma e Flora.
Fiquei sentada na minha cama amarrando meus sapatos um por um até que eu ouvi passos altos ecoando nos corredores, continuou atando os cadarços fui até a porta do dormitório e os passos pareciam mais pertos do que antes. Ao sair dei de cara com o dono dos passos fortes. Eric.
―INICIADA, POR QUE NÃO ESTÁ NO REFEITÓRIO? – ele gritou mais não precisava, pois eu estava bem na frente dele, cerrou a mandíbula e arqueou a sobrancelhas.
―E... e... e... estava terminando de me arrumar. – eu gaguejei nervosa ele me dá medo.
―Olha para mim enquanto eu falo com você! – ele gritou mais alto, que me fez dar um pulo para trás. ―Vá para o refeitório agora! – ele gritou de novo que chegou a ficar vermelho.
―Sim, sim. – eu falei gaguejando novamente ele simplesmente sorriu com o meu desespero, também ele só grita.
Terminei de falar me virei e fui para o refeitório, mais acabei me perdendo mais uma vez nesses corredores todos iguais. Caminhei num corredor mais vi que eu já tinha passado por ele, porque um dos cômodos tinha a parede de vidro e eu conseguia enxergar através dele. Então decidi escutar os barulhos, fui seguindo não direção que tinha muito barulho e acabei chegando ao refeitório dei graças a Deus por isso. Fui na direção dos meus amigos que conversavam animadamente e rindo muito alto mais não parecia incomodar ninguém, olhei em volta e vi que Eric estava comendo sozinho na mesma mesa de ontem. Nossa ele chegou mais rápido que eu aqui, ele só pode ter se teletransportado. Ri com a minha idiotice ele mora aqui ele deve saber os corredores de cor e salteado.
―Bom dia gente. – disse para eles que estavam rindo um, tanto alto Flora acena com a cabeça.
―Oi! – falou olhando para mim vermelha de tanto rir.
―Gente o que aconteceu? – eu questionei curiosa para saber do que tanto riam.
―Um pouco antes de você chegar o Tony estava falando com os amigos que você era bonita, gostosa e que estava se segurando para não te agarrar. – Clare fez uma pausa para rir mais pouco, eu só arquei as sobrancelhas ele estava falando isso de mim e eles estavam rindo. ―Enquanto eles falavam essas coisas sobre você o Quatro passava ao lado da mesa deles e xingou tanto eles, falando que era para respeitar você. – ela falava com dificuldades.
―Mais a parte mais engraçada foi que o Tony ficou mais vermelho que o cabelo dele mesmo de tanto medo. – Noah falou ainda rindo mais não igual Flora e Clare.
―Sério foi muito engraçado. – Flora falava tomando água, eu acabei rindo disso também.
―O mais estranho foi à reação do Quatro, ele nunca deu muita bola para os iniciados desrespeitando os outros. Digo nuca se meteu nessas coisas. – disse Clare fazendo pausa para comer seu muffin de morango. ― Porém ele defendeu você. Estranho. – ela terminou tomando o seu suco de morando. Noah e Flora concordaram com acenos de cabeça eu só dei os ombros, mais no fundo achei legal ele me defender fazia tempos que ele não fazia isso.
Continuei comendo meu café preto com bolo de Chocolate que estava tão delicioso que eu estava querendo repetir mais eu não podia, pois nós tínhamos que ir para o Fosso. Chegando lá Eric, Quatro, Tris, Lauren e Uriah. Esperando-nos assim que nos viram Eric começou a gritar para variar.
―Hoje começa a iniciação de vocês. – enquanto falava olhava para nós como se fosse nós matar. ― A iniciação é dividida em três estágios. Mediremos seu progresso e os classificaremos de acordo com sua performance em cada um deles. Os estágios não têm peso igual na determinação da sua posição final. – fala e surge um sorriso nada bonito mais sim assustador.
― É possível, embora improvável, que sua posição na classificação mude drasticamente durante o processo. – meu irmão disse assim pareceu aliviar um pouco a pressão.
―Os iniciados transferidos e os nascidos na Audácia farão a iniciação separados, mas isso não significa que vocês serão avaliados separadamente. - Eric fez uma pausa para olhando diretamente para Noah. ―Muito pelo contrário ao final da iniciação, suas classificações serão determinadas em comparação com as dos iniciados nascidos na Audácia. E eles já estão em vantagem. - ele terminou rindo dá nossas expressões de espanto. Por que será que ele olhou pra Noah com se quisesse dizer algo.
―Classificações? – Grace perguntou alto e Eric riu maléfico.
― Classificação de vocês servirá a dois propósitos. – falou sorrindo. ―Um determinará a ordem pela qual vocês escolherão um emprego após a iniciação. Há um número limitado de cargos desejáveis à disposição.
Isso não parece tão ruim assim.
― O segundo propósito – fala Tris séria. – É que apenas os dez iniciados com os melhores resultados se tornarão membros da Audácia. – meu queixo caiu no mesmo instante. Olhei para Clare ao me lado direito e ela me olhou como se dissesse que não sabia.
―Os iniciados que estiverem abaixo da linha vermelha. - Lauren disse apontado para um quadro virtual atrás deles com nossos nomes em ordem alfabética. Continuou tão fria quanto Eric! ―Estarão fora no início do primeiro estágio. Os outros serão eliminados depois do teste final.
―O que acontece depois se for eliminado? – Rob uma garoto moreno da Amizade.
― Passarão a viver com os sem facção. – Eric disse rindo sem se importar. Naquele momento eu comecei a pensar na minha escolha isso definitivamente não é bom. Flora, Noah e Clare pareciam espantados. Também não é para menos.
Uma onda de medo e desespero passou por meu corpo senti minhas mãos ficar gélida e suando.
―Mais isso não é justo! – exclamou Liam ele parecia estar com medo.
―Sim a vida não é justa! – ele fala com desdém, rindo. ― Vocês nos escolheram – diz ele. – Agora nós escolheremos vocês.
―Mais uma coisa são as regras básicas da Audácia. ― Uriah fala com uma voz mais suave. ―Vocês devem estar na sala de treinamento às oito da manhã todo dia. O treinamento acontecerá todos os dias, das oito da manhã às seis da tarde, com um intervalo para o almoço. Vocês estarão livres para fazer o que quiserem depois das seis. Vocês também terão direito a um intervalo entre cada estágio da iniciação. – ele calmo porem sério. ― Vocês só estão autorizados a sair do complexo acompanhados por alguém da Audácia. – acrescenta ele sorrindo e que sorriso, mais não foi só eu que reparei a Flora estava mordendo os lábios e olhando diretamente para ele.
― Nos sigam os transferidos. – disse Quatro caminhando a alguns corredores que eu fiz questão de prestar atenção para não me perder futuramente. Durante o caminho eu reparei nas paredes desniveladas o piso liso, porém frio e as luzes piscando fazendo dar um pouco de medo. Depois de alguns corredores assustadores chegamos num armazém literalmente um armazém enorme com o teto bem alto com algumas claraboias, lâmpadas para iluminar o local e com o chão batido com inúmeras rachaduras. Tinham também três tatames com um no centro do lugar, no lado direto tinham sacos de pancadas laranjas, do lado esquerdo haviam alguns alvos para atirar com facas
― A PRIMEIRA coisa que vocês vão aprender hoje é como atirar com uma arma. - Tris diz segurando uma arma na mão.
―Não, não por que não fazemos melhor!A primeira coisa que vão aprender é a lutar! – ele falou sorrindo diabólico.
―Não, todos os anos nos começam com as armas. – Quatro falou olhando irritado para Eric.
―Quem é o líder aqui? – Eric levanta a voz olhando com os punhos e mandíbula cerrada para Quatro que não estava diferente. ―Sou eu! Então vamos começar as lutas. – ele terminou.
Nossa que tensão entre eles dois, ai tem.
― Ok vamos ensina-lós a aprender a lutar. O objetivo desta etapa é ensiná-los a agir; preparar seus corpos para que respondam a ameaças e desafios. Algo de que vocês vão precisar, se quiserem viver como integrantes da Audácia.
―Hoje, nos concentraremos na parte técnica, sugiro que prestem atenção. Aqueles que não aprenderem rápido vão se machucar. - Tris fala.
Ai meu Jesus a única coisa que eu sei fazer é subir em árvores que aprendi na Amizade quando acompanhei Marcus até lá. Ah eu sei correr mais ou menos será que vale?
Em seguida Quatro e Tris lista tipos diferentes de socos, demonstrando-os à medida que os apresenta, primeiro no ar e depois no saco de pancadas. Enquanto Eric fica só obervando sério. Vou me acostumando com eles à medida que praticamos. Fiz algumas tentativas até descobrir como devo me posicionar e como movimentar meu corpo da mesma maneira que ele.
Os chutes são mais complicados, embora ele nos ensine apenas o básico. O saco de pancadas machuca minhas mãos e pés, deixando minha pele vermelha e dolorida, e quase não se move, não importa o quão forte eu bata. Ao meu redor, ouço os sons de pele se chocando contra tecido.
Tris caminha em meio ao grupo de iniciados, observando-nos enquanto repetimos o movimentos e Tobias estava ajudando alguns iniciados.
― Você não tem muita musculatura – ouvir aquela voz me causou um arrepio na espinha olhei de canto de olho só pra confirmar que era Eric. – Isso significa que é melhor usar os joelhos e cotovelos. Você conseguirá concentrar mais força neles.
Ele fica pressionando seu corpo contra o meu e sua mão contra minha barriga. Sua mão é quente sua palma da sua mão encostou-se a um lado do meu quadril. Sinto um leve arrepio, meu coração bate com tanta força que o meu peito dói, e eu o encaro com os olhos arregalados e a respiração ofegante.
― Nunca se esqueça de manter a tensão aqui – diz ele sussurrando no meu ouvido, com a voz suave sinto seu halito de menta. Ele tira a mão e sai andando para o mesmo lugar onde estava.Ah ele podia ficar que não ia me incomodar.
Depois de treinamos a manhã inteira Quatro nos liberou, depois que o Eric me ajudou Tobias e Tris ficaram me olhando estranho, mais o olhar do meu irmão era de raiva já o Tris era preocupação.
Fomos para o refeitório comer, encontramos com a Clare nos sentamos na mesma mesa de hoje mais cedo eu escolhi comer arroz, ervilhas, beterraba com cenoura e um pedaço de carne. Ficamos conversando durante o almoço. Noah sai dizendo que iam até o dormitório. Já eu decidi ir até o Fosso ver se eu encontrava um lugar que tinha escova de dente e um pente para pentear os meus cabelos. Sai em direção aos coarredores mais acabei me perdendo de novo, quando será que eu vou aprender a não me perder. Quando eu ia entrar eu um corredor começos a ouvir conversas altas, sim claro o corredor está vazio. Me escondi eles não podiam me ver estavam de costas para mim forcei meus olhos para ver quem era e vi Eric e Noah em uma conversa um tanto estranha.
―Por que você veio para a Audácia? – Eric perguntou um pouco alterado.
―Bom o meu teste disse Audácia então eu vim, oras. – Noah falou como se fosse óbvio, mais o que me intrigou foi o fato de o Noah falar com Eric de um jeito eu diria ousado.
―Não importa eu não queria você aqui! – Eric rosna bem perto do rosto de Noah. ―Ok, mais depois você não pode voltar para os braços da mamãe! – Eric falou rindo.
Humm não sei não essa conversa está estranha, de uma coisa eu sei eles se conhecem. Virei em outro corredor e segui mais cinco deles até que cheguei ao Fosso.
Andei, andei achei uma loja que tinha o que eu queria. Caminhei um pouco por lá olhando as pessoas rindo, conversando e bebendo a essa hora do dia. Tinha algumas crianças brincando com armas de brinquedos me sentei em um banco e fiquei obsevando elas brincarem e esperar o tempo passar. Meia hora se passou olhei em um relógio que tinha no chão onde batiam a luz solar. Fui para os corredores, claro me perdi acabei perguntando para que lado ficava o dormitório entrei para largar o que eu comprei na minha cama, quando cheguei lá Tony estava lá. Passei por ele que me olhou rindo, mais nem dei atenção enquanto colocava meus pertences na minha cama senti seus braços em volta da minha cintura olhei para trás e vi Tony com um olhar que me deu nojo, ele me virou para que eu ficasse de frente com ele, tentei me soltar mais não conseguia. Ele tentava me beijar e passava a mão na minha bunda e apertava. Pisei no pé dele com força e sai correndo de lá na velocidade da luz. Depois de ter me afastado do dormitório voltei a caminhar normal com a respiração acelerada caminhei por alguns corredores e cheguei à sala de treinamento.
―O que aconteceu você esta com o cabelo desarrumado? – Flora me perguntou assim que apareci por lá.
―Nada, eu achei que estava atrasada e vim correndo, só isso. – falei dando de ombro.
―Cheguem de mimimi e se aproximem! – Eric gritou e pela cara ele esta furioso. ―Naquele quadro atrás de nós, seus nomes e os nomes do seu oponente vai parecer. – Tris apertou um botão no controle e apareceu nossos nomes.

Rob X Liam
Grace X Emma
Hope X Tony
Ed X Bob
Flora X Daniel
Tyler X Noah
Jeny...

Minha luta vai ser com o Tony que azar que eu tenho. Nossa luta vai ser a terceira estou preocupada ele não vai aliviar para o meu lado. A flora vai lutar com o Daniel ele não é forte mais ela é magrinha e pequena, também não foi muito boa em seu treino hoje mais cedo. O Noah vai luta com o Tyler ele é mais baixo, mais hoje de manhã ele foi muito bem. Noah foi ótimo também. Jeny teve sorte não precisar lutar por que estamos em número impar então ela ficou sobrando.
―A luta acaba quando um não aguentar mais. – Quatro fala olhando para mim.
―Quatro você ainda insiste nisso? – Pergunta Eric olhando para Tobias com descrença. ―A luta só acaba quando um dos dois estiverem desmaiado ou quando eu disser que acabou.
―Rob e Liam agora no tatame! – Eric grita e ele começar a luta, mais eu nãopestro atenção fui para o fundo e sentei no chão e fiquei pensando.
Fui despertada dos meus devaneios por um grito de dor. Olhei em volta e vi meu irmão levando Ed para fora.
―Hope e Tony no tatame! – ele gritou eu me levantei olhei para meus amigos antes de caminhar para o tatame, eles dois sorriram para me confortar. Fico em frente ao Tony tento fazer um coque mal feito só para não ficar nos meus olhos.Olho para Tony que não para de rir. Nossa agora que percebi que minhas mão estão tremendo estou muito nervosa.
―Você está com medinho Linda? – ele pergunta passando a língua sobre os lábios e depois sorrindo. ―Prometo que não vou te machucar, a não ser que você queira. – ai que raiva desse sorriso malicioso no rosto dele.
―Cala a boca. – gritou Eric mesmo estando logo ao nosso lado. Olhamos para ele que acenou para a luta começar ficamos em volta um do outro até que vejo a brecha e acerto um chute na lateral do corpo de Tony, que perde o ar. Uma mecha de cabelo ruivo cai sobre seu rosto dele mais ele ignora e ri com descrença olhando para mim e, de repente, avança com as mãos esticadas em direção a seu tronco. Atinge-me em cheio, meu estômago me derrubando e me imobilizando com contra o chão. Eu fico me debatendo, mas ele é pesado.
Ele ficou em cima de mim e sorrindo se aproximou do meu rosto e beijou meus lábios com força, tento acertar um soco na barriga dele mais sem sucesso. Tony murmura “É uma pena ter que bater nesse rostinho tão lindo.” E acerta um soco no meu rosto três vezes seguido. Tendo pegar ele pelo pescoço mais minha força diminuir quando ele para de me socar eu cuspo sangue em seu rosto, acerto um soco no seu nariz. Ele acerta mais dois socos muito fortes em meu rosto e fico meio tonta ele se ajoelha. Quero desmaiar mais não consigo ele acerta um soco no meu queixo e aquilo é o meu limite não consigo mais, Tony me puxar para dar outro soco.
―Pare. – solto um grito esganiçado. Por favor, pare! Eu não aguento mais!
Eric caminha na nossa direção e para Tony se levanta quando Eric faz sinal para sair.
― Você não aguenta mais? – ele me perguntou eu afirmo que sim, ele apenas acena com a cabeça.
―Levanta – ele disse com uma voz dura e gélida. Ele agarrou meu braço me levando para fora do tatame. Tapei meu o nariz para parar de escorrer sangue.
― Sigam-me – diz.
Caminhamos por alguns corredores, Eric mantém sua mão sobre as minhas costas acariciando. Reconheci o lugar assim que ouvi o barulho das águas quebrando no fundo Abismo. Um calafrio subiu minha espinha.
Aproximamo-nos da pode que fica sobre o Abismo Eric me empurra contra a grade.
– Suba – diz ele me olhando diretamente nos meus olhos.
– O quê? – pergunto incrédula arregalo meus olhos.
– Suba na grade – repete Eric, pronunciando as palavras lentamente. – Se você conseguir se pendurar sobre o abismo por dois minutos, esquecerei sua covardia. Se falhar, não permitirei que prossiga com a iniciação.
– Claro que não vai deixar. – engulo a seco. ― Eu vou morrer! – digo com a voz trêmula, ergui minha cabeça tentando segurar minhas lágrimas.
Agarrei a grade me impulsionei para cima passei uma perna de cada vez por cima da grade coloco os pés na beirada enquanto passo. Viro para olhar para ele trinco os dentes para minha boca não tremer, seguro a grade com tanta força que as juntas dos meus dedos ficam brancos. Olho para baixo e sinto um calafrio em tos meu corpo fecho meus olhos em seguida, tiro um dos pés da beirada do abismo. Depois o outro.
Firmo minhas mãos a grade a água do rio se choca contra a parede, jogando vapor nas minhas costas. Meu rosto bate contra a grade solto um urro. Minhas mãos tremem e escorregam para baixo tento me segurar. Tento segurar melhor, com as duas mãos, mas agora as elas estão molhadas.
Segurei-me com tanta força nem sabia que tinha, não vou dar esse gostinho para ele.
Enquanto chorava o ouvi dizer que eu já podia sair, tentei sair mais não consegui sair sozinha Noah e Flora me ajudaram a sair de perto das grades. Quando coloquei os pés na ponte eu abracei a Naoh forte e chorei até não poder mais, solucei molhei a camisa dele e senti Flora me abraçando e abracei-a tremendo.
―Um homem valente nunca se entrega, isso serve para todos. – e disse saindo.


Fanfic com crossover: Warriors of time



Sinopse:
Era uma vez em outra dimensão um mundo futurístico em guerra contra forças. O nome deste planeta era Valaris e estava em guerra com outro planeta controlado por criaturas sanguinárias,chamadas Silveres. Os Silveres durante um ataque roubam os cinco cristais do planeta Valaris. 
Sem os cristais o planeta vai adoecer e morrer aos poucos e Os Silveres ganharam a guerra. Os cristais foram mandados para a Terra em séries de TV e em livros. Para evitar a morte do planeta e seus habitantes os governadores,reuniram uma força tarefa para entrar no planeta terra e nas séries e livros aonde estão os cristais. 
Essas pessoas foram apelidadas de guerreiros do tempo. Sete pessoas viajando pelos universos imaginários dos terráqueos . Sete guerreiros com o mesmo objetivo . Salvar seu planeta. Mas o destino desses guerreiros reservam outros caminhos para eles. Caminho que levam eles diretamente aos personagens e suas histórias. O que acaba dificultando uma das principais regras dos guerreiros do tempo. A regra de não criar laços,seja aonde estiver. 




Crossover:

 Supernatural,Once Upon a Time,Shadowhunters,Percy Jackson e os Olimpianos,Heróis  do Oilimpo.


Elenco:

Victória: Shay Mitchell 

Ryan: Isaiah Mustafa 

Daniel: Liam Hemsworth 

Thais: Nina drobrev 

Eduarda: Jennifer Lawrence 

Guilherme: Jeremy Irvini 

Samyra: Holland Roden 



ATENÇÃO: FANFIC TAMBÉM POSTADA  NOS  SITES: SOCIAS SPIRIT E NYAH NAS CONTAS  VICK QUEEN!!!!!

Hope - IV- Nova facção, Nova Vida.


IV- Nova facção, Nova Vida.
 ―AAAAAAHHHHHHH! – assim que o vento toca meu rosto, um grito de pavor escapa dos meus lábios sem querer, será que este pulo foi para morte? Eu fiquei imaginando que eu poderia acabar como a Alice naquele livro que eu li na escola, que ela cai em um buraco e vai para um lugar incrível. Poderia até gritar de novo, mas não iria adiantar nada, eu ia continuar caindo. Fico segundos sentindo a brisa bater no meu rosto, aos poucos, o buraco negro foi se aproximando, fechei meus olhos imaginando o impacto terrível. Mais ele não veio, senti meu rosto se chocar com alguma coisa áspera e abri meus olhos e vi uma rede. Me viro com a barriga para cima e fico olhando para o buraco acima de mim, fico rindo igual uma idiota, eu pensei que ia morrer. Um par de mãos foram estendidas para mim, peguei e aproximei da borda da rede. Eu olhei para o rosto de quem era as mãos, quando vi que as mãos eram do Tobias, não pude deixar de sorrir. Era ele, meu irmãozinho mais velho que me defendia de Marcus, que contava histórias para eu dormir, que me fazia sorrir quando eu queria chorar. Ele me colocou no chão, me olhou e sorriu largamente, mais em seguida desfez e ficou sério.
―Obrigada, Tobi...
―Qual é seu nome? – ele pergunta, eu franzi a testa em confusão.
―Er... Er... Hope. – digo gaguejando, e ele me dá um sorriso quase imperceptível. Mas eu vi.
―Hope, a primeira a pular! – ele grita para outras pessoas que estavam esperando por nós. ―Bem-vinda à Audácia, vá e espere ali. – ele fala, apontado para as pessoas que gritavam e batiam palmas, faço menção de me afastar, mas ele segura meu pulso esquerdo sem apertar, se aproxima do meu ouvido e diz. ―Estava com saudade, maninha! – sinto ele sorrir, vou em direção as pessoas da Audácia, que estão ali e eles sorriem para mim, levantavam os braços gritando e falam que eu fui corajosa.
Um grito de euforia foi ouvido, eu olhei e era Noah com o cabelo bagunçado e sorrindo, ele veio até a mim e ficou ao meu lado. Olhei para ele e pude ver que ele tinha um olho azul e o outro metade castanho e metade azul e nossa, eram lindos, fiquei olhando para ele, sorri e balancei a cabeça afastando este pensamento. O ruivo que se chama Tony pulou logo depois de Noah, seguido pelos seus amigos, eles passaram por nós rindo, que idiotas. Uma pessoa cai gritando e era Flora, quando Tobias a colocou no chão dava para ver o rosto de pavor, pânico, medo, desespero olhei para Noah e sorrimos juntos ela se aproxima de nós, arrumando cabelo.
Depois que todos os iniciados pularam Eric pula e vem para perto de onde estamos ele para ao lado do Tobias.
―Os iniciados nascidos na Audácia vão com a Lauren e Uriah. – Eric falou com uma voz grossa, eles foram com uma mulher de cabelo escuro e um garoto moreno.
―Bom eu sou Quatro e. - Tobias parou de falar assim que ouvimos uma risada nasalada e olhamos uma garota.
―Quatro? – a garota da Franqueza, com pele morena e cabelos cacheados riu.―Então acho que vamos conhecer o “Um, Dois, Três"? – ela se perguntou, fazendo aspas com os dedos, eu olhei para Eric, que tinha um sorriso debochado no rosto.
―Qual é o seu nome, iniciada? – Tobias rosnou alto, bem perto dela.
―Em... Emma. – Ela falou bem baixinho.
―Então Emma, mantém a boca fechada porque você pode virar uma sem facção! – ele grita, e ela dá um pulo e acena.
―Continuando, eu sou Quatro ela é Tris. - ele fala, apontado para uma garota de cabelos curtos e loiros.―Nós trabalhamos na sala de controle, mas nas próximas semanas, nós seremos seus instrutores. – ela fala com uma voz grossa, meu Deus, meu irmão cresceu bastante.
―Quatro e Tris vão mostrar a Audácia para vocês! – Eric caminha para nossa frente, com cara de desdém. ―Aproveitem, porque amanhã os treinos vão começar! – ele grita e passou por mim, nossos olhos se chocaram, eu fiquei olhando aqueles olhos azuis acinzentados lindos.
Nós seguimos Tobias e Tris pelos corredores da Audácia, pelo jeito tudo por aqui é escuro. Depois de caminhar por vários corredores até chegar a um lugar enorme muito bem iluminado com luminária em pontos estratégicos, com muitas pessoas circulando, crianças brincando nos corrimãos das escadas e com muitas lojas, cafés, bares. Eu me impressionei com o tamanho e também com tantas coisas para fazer lá. Tobias se virou para nós e falou:
―Esse é Fosso, e é a vida aqui na Audácia! Agora vamos para o Abismo.
Seguiu uma escada, subimos alguns andares e de lá de cima dava para ver as pessoas no Fosso, entramos em uma porta e seguimos caminhando, até que podemos ouvir barulho de água corrente. Eu me mantive ao lado de Noah e Flora, que não paravam de olhar para todos os lugares impressionados, paramos perto de uma passagem de ferro que passava por cima do Abismo. Não me aproximei muito, não que eu tivesse medo, pois não tenho, mas vai que um desses idiotas me empurrasse de novo, fiquei olhando as águas do rio que passavam lá embaixo, elas se chocavam contras as pedras. Faziam um barulho agradável, olhei prestando atenção em cada detalhe das águas até ouvir a voz da Tris falando, que me tirou dos meus devaneios.
―O abismo serve para nos recordar que há um limite tênue entre a coragem e a estupidez! – ela fala, em um tom suave, mas séria.
Ela e Tobias passam pela ponte e vamos atrás deles, seguimos alguns corredores escuros, entramos em porta de descemos degraus. E Tris abre e diz:
―Aqui é onde vocês vão dormir nas próximas semanas. – ela abre uma porta, que revelou um quarto enorme com camas de solteiro, pouca iluminação, entramos e eu percebi que era maior do que eu pensava e tinha outra parte mais ao lado, só que não dava para ver.
―Nós vamos ter que dormir no mesmo quarto? – Grace, uma das loiras da Erudição perguntou, incrédula.
―Sim.  – Tobias disse, sorrindo. ―E vocês não viram o melhor! – ele falou, entrando no banheiro com vasos, uns do lado do outro, e sem contar que os chuveiros eram todos abertos para todos verem quem estivesse tomando banho.
―Ai meu Deus do céu! – eu exclamo incrédula, olho para Flora e Noah que me olham do mesmo jeito, volto o meu olhar para os outros, que me olham. ―Isso é sério mesmo? – eu os questiono, olhando para Tobias e Tris, que acenam.
―Sim! Bom vocês tem cinco minutos para trocarem de roupa, nós vamos esperar do lado de fora. – Tris fala e sai pela porta, com Tobias no encalço.
Eu, assim que eles saem vou para o canto do quarto e pego a cama da parede, Noah e Flora escolhem as duas mais perto da minha cama.  Pego as peças de roupas fornecidas pela Audácia, tiro minha minhas roupas e ouço assobios, olho para onde vem, há três camas da minha estavam Tony, Liam, Tyler e Bob me olhando como se eu fosse um objeto, desvio para Noah, que também estava olhando, só que para minhas pernas. Ele desvia assim que vê que eu estou olhando para ele, pegos e coloco minhas roupas o mais rápido possível e saio para fora do quarto com as minhas bochechas queimando. Me encosto na parede e vejo Tobias e Tris se aproximarem.
―Depois do jantar, nós precisamos conversar. – ele fala, olhando para ver se ninguém ia nos ver conversando.
― Ok. – murmuro, tentando conter um sorriso nos lábios, olho para Tris, agora que olhei bem, vi quem ela é a. ―Beatrice? UAU! Você está muito bonita, nunca pensei que ia te ver com o cabelo curto. – digo sorrindo.
―É obrigada, mais agora me chame de Tris. – ela fala, fazendo um certo com a mão.
A porta do dormitório se abriu e os iniciados saíram aos poucos. Tobias e Tris caminham na frente, para mostrar o caminho do refeitório. Flora fica do meu lado conversando com a Emma, assuntos sobre a facção.
―O Noah quer pedir desculpas, mais está com vergonha. – Flora sussurra no meu ouvido,eu olho sobre os ombros e vejo Noah de cabeça baixa, me deu um pouco de pena dele.
―Depois eu falo com ele sobre isso. – digo, a olhando de lado.
―Ah, vai me dizer que não achou ele bonito? – ela me questiona com uma sobrancelha arqueada e um sorriso malicioso nos lábios, eu aceno e abaixo a cabeça com vergonha. ―Ai, ai, ai se ele desse bola para mim igual ela dá para você, eu ficaria com ele. – ela falou, rindo. ―Ele não é só bonito, ele é gostoso! – ela exclama, sussurrando e mordendo os lábios, não me contive e tive que rir, o que fez as pessoas olharem para nós. Caminhamos mais alguns corredores e chegamos a um buraco, e lá era o refeitório, ele estava cheio de integrantes da Audácia, dava para ouvir as conversas aleatórias e sons de talheres. O refeitório é cheio de mesas espalhadas com pessoas comendo e conversando, entramos para escolher uma mesa mais era impossível, pois estavam cheias, vimos uma nascida da Audácia nos chamar para sentar com ela eu, Flora e Noah sentamos de frente para ela.
―Obrigada por nos deixar sentar aqui. – Noah fala, e ela só balança a cabeça.
―De Nada, meu nome é Clare. – ela fala, e continua comendo.
―Ah eu sou Flora, esses são Hope e Noah. – Flora diz sorrindo, eu apostava que ela queria abraçar ela.
―Hope, isso é hambúrguer, coma. – Clare murmura para mim, eu continuo mexendo no hambúrguer.
―Não sei, na Abnegação eu não podia comer. – falo e a olho, eu ia continuar falando, mas o refeitório todo ficou em silêncio absoluto, nós três olhamos para Clare confusos e ela apontou com os olhos para a parte de cima atrás de nós três. Olhamos para lá e vimos Eric com o jeito dele frio, ao lado dele tinha um homem moreno e outros homens.
O homem moreno chamado Max falou algumas coisas sobre a iniciação, nos deu boa sorte e blá, blá e blá eu não conseguia prestar atenção no que ele falava, meus olhos estavam presos no Eric, como ele era bonito, pena que é cruel como todo mundo aqui diz. Eu me perdi olhando ele, que olhava para as pessoas com um olhar arrogante, até que seus olhos focaram os meus. Nós ficamos trocando olhares, ele arqueou uma das sobrancelhas como desafio, eu continuei olhando, sei que isso poderia me custar à vida aqui,mas era meio impossível não olhar para aqueles olhos azuis acinzentados lindos. Eu só fui parar de olhar para ele, que me olhava, quando Noah perguntou se podia falar comigo, eu acenei que sim e sai caminhando para fora do refeitório e me encostando na parede e fiquei olhando para ele.
―Er... Er Hope. – ele fez uma pausa para respirar,levou seus olhos ao chão e depois voltou a me olhar. ―Eu queria pedir desculpas por ficar olhando tão descaradamente para suas pernas daquele jeito. – ele falou tudo e suspirou, coçando a nuca.
―Olha Noah, tudo bem. – eu disse, olhando para ele. ―Não precisa ficar assim ok, naquela hora eu me senti um pouco vulnerável com os olhares. – falei sorrindo, mas ele deu um sorriso amarelo.
― Mesmo assim, não era para ficar olhando, mesmo sendo impossível não olhar. – ele falou, coçando a nuca e corando, eu naquele momento quis morder as bochechas dele. ― Olha, me desculpa? – ele perguntou com os olhinhos de cachorrinho que caiu da mudança, eu olhei aquilo e tive que rir.
―Olha Noah, é claro que eu te desculpo. – disse, me inclinando e dando um beijo na bochecha dele, que corou de novo. ― Você e a Flora são meus amigos, ok! – terminei, o abraçando.
Depois daquela conversa eu e ele voltamos para o refeitório, que estava barulhento de novo, rolei meus olhos procurando aqueles olhos lindos, encontrei sentado em uma mesa na frente da nossa, me sentei no mesmo lugar, peguei bolo de chocolate que eu não comia desde que minha mãe morreu, ela fazia para dar para os sem facção. Enquanto comia o bolo maravilhoso, volta e meia olhava para aquela mesa e via ele me olhando, desviava para não ser tão obvio que eu estava olhando para ele. Depois que eu terminei, eu disse para eles que ia dormir mais cedo porque eu estava cansada, sai de lá olhando para os lados procurando Tobias, continuei caminhando para ver se eu o encontrava. Só espero que eu me acostume com esses corredores rápido, por que não quero me perder, aqui dentro existem vários corredores escuros quando eu virei em outro só que esse estava claro eu vi Tobias caminhando. Assim que me viu ele sorriu, chegou perto de mim e sussurrou para eu acompanhar ele. Caminhamos para uma parte da Audácia muito mais movimentada com crianças e adultos. Subimos três lances de escadas e viremos em um corredor, ele parou em uma porta e pegou as chaves do bolso, abriu, revelando um espaço com a cama bem no centro e o guarda roupa bem a frente dela.  A cozinha na ponta direita com uma porta que dava para o banheiro e na ponta oposta na frente da porta estava um sofá com um tapete no chão no canto tinha um vaso de flores. Nossa, meu irmão cresceu e amadureceu mesmo, nem consigo acreditar que ele, aquele garoto alto magricela que tinha um sorriso lindo que dava vontade de sorrir junto, virou um homem musculoso e sério.
Ele fechou a porta, sorriu e me abraçou tão forte que eu achei que ia ficar sem ar, ficamos naquele abraço por um bom tempo, eu pude sentir minhas lágrimas brotarem dos meus olhos e deixei escaparem meus soluços que eu estava guardando tanto. Depois de cinco minutos de choro, me desvencilhei do seu abraço, me afastando dele e vi que ele tinha algumas lágrimas nos olhos.
―Hope, eu senti tanta saudade de você. – ele falou, me abraçando de novo.Senti lágrimas molharem minha camisa e acabei chorando também. ― Não era para você estar aqui e sim na Erudição, como você mesma disse. – ele me falou, limpando as lágrimas.
―Disse, mas eu queria ficar perto do meu irmãozinho mais velho. – eu disse, rindo e chorando de emoção. Ele me olhou e riu. ―Sério Tobias, você mudou, você era um garoto alto e magricela e agora é um homem bonito, musculoso e arrasador de corações. – falei olhando ele, que soltou uma gargalhada que eu já estava acostumada a ouvir.
―Sim, eu mudei. – ele murmurou,sorrindo. ―Todos mudam.
―Sim, sim mas a sua mudança está ótima. – eu falei fazendo certo com a mão. ― Olha só, você tem bíceps agora, antes não. – falei rindo e apontado os braços dele.
―Ah olha quem fala você também mudou, agora está mais alta! – ele terminou rindo e mostrando a altura que eu era antes.
―Ah,cale a boca, Tobias! – disse, indignada com o fato de ele estar brincando com a minha altura.
―Uma coisa que eu quero te falar. – ele fez uma pausa. ―Não vamos contar que somos irmãos, podem achar que eu estou te dando favoritismo, e eu não quero isso. – ele falou, limpou a garganta e me olhou. ― E me chame de Quatro, ok? – disse, me olhando esperando uma resposta.
―Ah, até quando estivermos sozinhos? – o questionei,tentado fazer uma cara de cachorrinho sem dono. ― Qual é, eu não vou chamar você de Tobias e nem Toby na frente deles. – falei rindo, e ele me abraçou de novo, me apertando.
―Me chama de Toby na frente deles e eu te deixo sem bolo de chocolate. – ele murmurou enquanto me abraçava, eu continuei rindo.
―Ok, agora sério, você ai lindo, musculoso e sedutor está arrasando muitos corações? – falei brincando com ele, porque eu tinha ouvido as garotas da Erudição falando que ele era bonito, ele riu e quando foi falar a porta se abriu. ―Tris? – olhei para Tobias e depois para Tris, e entendi tudo. ― Ah claro, que idiota,vocês são namorados! Ah, que lindos! – terminei de falar puxando a Tris e dando um abraço bem forte e disse. ―Cuida dele para mim, ok? – ela só acenou a cabeça e desfiz do seu abraço.
―Bom amores, eu preciso voltar para o dormitório Flora e Noah devem estar me procurando. – falei, indo para porta.
―Espera, vou te levar. –Tobias falou caminhando.
―Não, não, eu acho o caminho. Vou deixar vocês sozinhos. – falei, abraçando Tobias e depois a Tris de novo. ―Tchau um, dois Tris e Quatro. Falei rindo com o trocadilho com os nomes.
Sai de lá olhando para todos os lados, para me lembrar de qual caminho pegamos, cheguei às escadas depois de errar umas quatro vezes o lugar delas. Desci ela, caminhando devagar para não tropeçar e cair de cara no chão, chegando ao último degrau parei e fiquei olhando para ver qual era o corredor certo. Caminhei por eles, lembrando que eu tinha pegado alguns corredores escuros e vi um escuro, fui caminhando até que ouvi botas baterem fortes no chão e me desesperei, pensei em correr, mas ia fazer muito barulho, então continuei caminhando.
―Iniciada? – ouvi um grito grave soar alto nos meus ouvidos, olhei para trás e vi que era Eric. ―Você não deveria estar dormindo? – ele falou alto, me fuzilando com os olhos.
―Eu estava indo, mas eu me perdi nesses corredores. – disse sem graça, e olhei para baixo.
―Eu espero que seja a primeira e a última vez que eu veja você ando fora do horário. –Ele falou, irritado e cerrando os punhos. ―Olhe para mim quando eu estiver falando! – ele gritou nos meus ouvidos eu só dei um pulo e olhei para ele com medo.
―Des... Desculpe, senhor. – eu falei, com a voz chorosa.
―Engole esse choro agora, careta. - gritou novamente.
―Meu nome é Hope! – eu gritei com raiva e na mesma hora, me arrependi e tapei os lábios.
Ele se aproximou, até que eu parei na parede e olhei para baixo, mais ele levantou meu rosto e gritou no meu ouvido:
―Você me deve respeito! – eu dei um pulo com a voz dele no me ouvido, ele segurou minha cintura, a apertou e falou. ― Ou vou te dar uma lição! – esta última frase ele sussurrou no meu ouvido. Novamente me arrepiei, ele abaixou o rosto, colocando na curva do meu pescoço e ficou ali. Ele se afastou, me olhou, mordeu os lábios e sai caminhando sem dizer como eu voltaria para o dormitório. Continuei andando, mais alguns corredores aleatórios e enfim encontrei e fui caminhando, todos estavam dormindo. Fui para minha cama, tirei os sapatos,entrei debaixo das cobertas e tentei recapitular tudo. Meu irmão está mais velho, bonito e namorando, que feliz eu estou por reencontrar ele de novo. Mas e o Eric, o que ele quis dizer com “Ou vou te dar uma lição?” E por que ele ficou agarrando minha cintura e cheirando meu pescoço?

Acordei com o som de metal batendo com metal e ouvi a voz de Tobias gritando que tínhamos cinco minutos para levantar, se vestir, comer e ir para o Fosso.